Retomando “Aljezur, Terra Mimosa” transcrevo o texto de Manuel Garcia sobre as armas da vila:
“Sendo Aljezur uma das sete vilas acasteladas (1), conquistadas ao Algarve por D. Paio Peres Correia, há 695 anos (2), até há bem pouco tempo não tinha brazão definido.
As sete vilas: Estombar, Paderne, Aljezur, Albufeira, Cacela, Sagres e Castro Marim, são os sete castelos que figuram no brazão de Portugal (1) e, realmente, era para estranhar que Aljezur ainda não tivesse, também, o seu brazão. A Portaria Nº 8:362 de 17 de Fevereiro de 1936, veio suprimir essa falta e define-o assim:
Bandeira: de Azul, cordões e borlas de prata e de azul, haste e lança dourada.
Armas: de prata com uma torre torreada mourisca de vermelho, aberta e iluminada de azul sobre um terrado de negro cortado por três faixas ondadas, duas de prata e uma de verde. O torreado, acompanhado em chefe por uma cabeça de carnação branca coroada de ouro e por uma cabeça de carnação negra com turbante de prata. Coroa mural de quatro torres de prata. Listel branco com os dizeres: “Vila de Aljezur”, de negro.
1) 1) Lembro que o livro foi publicado em 1938;
2) 2) Alusão aos setes castelos que integram o escudo nacional e que representam a unidade nacional conseguida com a conquista do Algarve. Aparecem pela primeira vez na bandeira de D. Afonso III, em 1248, e o seu número era variável, inicialmente de 16, passou a 7 apenas com D. João II, 240 anos mais tarde.
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