Este meu amigo é um descendente de famílias barlaventinas antigas. É o Ibrahîm Nash, de carapinha e pele queimada, venta larga e beiça grossa, exibe no seu carão quadrado as inegáveis marcas da sua ascendência africanista da antiga moirama.
É um verdadeiro papa-léguas.
Viajante no território e no tempo: no território porque, funcionário das Agriculturas, se desloca por esse país fora em inspecções várias dos manifestos dos animais e das culturas que UE subsidia e quer controladas; no tempo porque, por essas terras onde se instala temporariamente, vasculha as memórias e o presente de algumas das mais características e genuínas figuras locais, e lhes desencanta histórias (e estórias) que depois envia para a Tia Fatima (assim, sem acento como manda a pronúncia árabe).
Ele permite e eu dou-lhes a divulgação merecida e que os meus blogreaders também merecem.
Fica assim apresentado o Ibrahîm, e digamos que é o primeiro "cronista" deste blog. Ele é também um barlaventino.
segunda-feira, janeiro 18, 2010
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2 comentários:
Muito interessante a forma como apresenta o que conta e a maneira como conta a istória sem "H".
Será que o "H" é necessário para a
história? Ou não é necessário?
Muito nos diz nos dois textos que
escreve.
Gostava de conhecer melhor o assunto. Pode escrever para meu deleite?
Agradeço se o fizer.
Muito interessante o que nos diz.
Com amizade
Mª. Luísa
Este blog nunca será "um caso sério", pelo que não me parece devam os leitores/seguidores/amigos criar grandes expectativas...
Sabe o que é? Gosto de história, da História e muito, muito mesmo, de estórias.
Estas invento-as, construo-as e tento controlá-las, levá-las mais ou menos ao meu gosto.
Acho que dispenso o Agá.
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